quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Minha inesquecível boneca

“ Aos dois anos ganhei a Amiguinha que tenho até hoje na minha casa. Ela tem o tamanho de uma criança de três anos e acho que me apaixonei por ela por isso, ela era igual a mim. Eu a tratava como gente, colocava as minhas roupas nela, fazia escova nos cabelos, .... A Amiguinha é a minha mais querida recordação. “

“ Assim que nasci, a minha enfermeira Amanda me deu uma boneca, a Mucki, muito conhecida na Áustria, onde morei. Ela tem o narizinho arrebitado e os cabelos espetados, e a Amanda achou que ela era a minha cara e passou a me chamar de Mucki. O apelido pegou tanto que pouca gente sabe o meu nome verdadeiro, Vera Lúcia. Tenho a Mucki até hoje, ela sempre foi um talismã para mim. “

“ Tenho uma boneca que amo muito. Ela é alemã e meu pai me deu de presente pelas notas ótimas que consegui na escola, quando ainda era pequena e morava no interior de São Paulo. Ela é lindíssima e sempre foi muito importante para mim, tanto que a guardo até hoje. Sempre a penteio e fiquei possessa quando as minhas netas afundaram o olho dela. Corri para o Hospital das Bonecas e pedi para restaurarem, sem mudar nada no rostinho dela, mas botaram uma pestana que parece uma vassoura. O meu amor por ela ficou maior depois disso. “

“ Quando eu tinha onze anos fizeram o sorteio de uma boneca na paróquia que freqüentava e eu ganhei. Minhas amigas quase não tinham brinquedo e eu emprestava para elas a boneca que batizei de Chiquidita. Muitos anos depois contei essa história na empresa que trabalhava e a minha chefe disse que era dela a minha boneca de estimação. Rimos muito. “  

“ A minha boneca mais marcante foi a Coleguinha. Acho que era porque era quase do meu tamanho. Ganhei de presente de Natal quando tinha uns seis anos. Eu gostava de brincar de colégio, dava aulas para ela. Eu tinha poucas bonecas e a Coleguinha foi a mais querida. “

“ Gostava muito de pegar o Falcon do meu irmão para formar um casal com a Susi, a minha inesquecível boneca que ganhei do meu pai quando tinha quatro anos. Adorava construir uma casa para eles morarem. Era muito mais legal do que brincar só com a Susi. “     

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