Culinária tão diversificada quanto a carioca se encontra em poucas cidades no país e no mundo.
Restaurantes estrelados com sabor francês, português, italiano, espanhol e japonês dividem a preferência dos comensais com botequins tradicionais que continuam arrastando uma multidão de fiéis para as suas mesas com tampo de mármore branco e cadeiras de madeira.
Com tantas opções, elaborar uma lista com os melhores comes e bebes da cidade é uma tarefa de gigante...que bom !
A seleção apresentada a seguir se baseia na opinião de habituées consagrados, chefs célebres e gourmets famosos.
Acrescentamos somente dois conceitos: o item indicado deve “estar em cartaz”, ou seja, ser servido há mais de 10 anos e quando a casa tenta retirá-lo do cardápio a chiadeira é geral.
O proprietário do restaurante exporta frutos do mar para a Europa, mas antes de enviar os pescados, seleciona o que há de melhor para a sua casa. No gran piatto há de tudo um pouco. Mexilhões, lagostas, camarões, lascas de bacalhau, atum, ovas de peixes, vôngoles, lagostins e ostras.
Arroz de pato – Antiquarius
Muitos dizem que esse prato é melhor aqui do que na região do Alentejo. O dono português do restaurante inovou, preparando-o com pedaços generosos da ave e cozinhando o arroz no molho do próprio pato, sem levá-lo ao forno. O resultado é um prato saboroso e suculento.
A casa, fundada em 1975 na Av. Brasil, importa todas as peças da Argentina. A carne é servida com a parte externa grelhada, levemente temperada com sal, e o miolo suculento. Esse estilo de preparação da picanha é um dos bons segredos da churrascaria.
Tiramissu – Cipriani
A clássica sobremesa italiana é encontrada em vários restaurantes cariocas e se tornou quase banal, exceto a preparada pelo chef veneziano, como ela, Francesco Carli. Além de belíssimo, seu tiramissu é leve, com mascarpone original, café e creme de leite fresco.
Idéia exótica e saborosa da casa que apresenta constantes novidades no cardápio. O chef abate o crustáceo na hora e prepara a carne, servida com shoyo e raiz forte, ao gosto. Depois, é servido o restante da cavaquinha cozida.
O requinte artesanal das suas pizzas no forno à lenha com as bordas infladas e com delicioso sabor de pão conquistou os cariocas. O recheio da massa leva molho de tomate italiano, mussarela fior de latte, azeite extra-virgem e folhas frescas. A melhor é a sensacional cobertura de calabresa, lingüiça preparada especialmente para a casa, concentra pouca gordura e tem leve sabor picante. A Fiamma, eleita a melhor do Brasil em 2002, também é imperdível.
Shiitake no forno a lenha – Capricciosa
É o maior trunfo da casa. O cogumelo fica irresistível depois de assado no forno a lenha. Servidos inteiros e temperados apenas com azeite extra-virgem, sal e alho. Imbatível.
Saquerita de lichia – Sushi Leblon
O segredo é a fruta importada do Japão em compota, concentrada em calda de açúcar. Ao acrescentar a dose certa de saquê de boa qualidade, a bebida fica na medida, nem muito doce, nem com forte gosto de álcool.
Uma vista deslumbrante da Barra da Tijuca fica melhor ainda degustando uma fondue de carne, opções de filet mignon ou picanha. As peças são servidas em cubos bem limpos e com vários molhos preparados no autêntico estilo austríaco.
O restaurante foi um dos primeiros a usar recheios mais sofisticados nos pastéis. O de queijo brie virou um clássico e o de camarão é adorado. Tem tudo a ver com a badalação do "Baixo Gávea".
Bolinho de bacalhau – Adega d’Ouro
Essa disputa é acirradíssima. Quase todo boteco serve essa iguaria, mas nenhum bolinho se compara ao preparado no simpático e típico restaurante de Vicente de Carvalho, na Zona Norte da cidade, bem perto da estação do Metrô. Leva os ingredientes que todo mundo conhece: bacalhau, batata e azeitona. O segredo do especialíssimo sabor está nos itens adicionais que ninguém sabe quais são.
“Um pedaço da Espanha em Itaipava”. É verdade, vale muito a pena subir a serra para saborear este legítimo prato espanhol. Na preparação são usados ingredientes locais, mas o toque do chef é de um verdadeiro valenciano, como o prato, o preferido desta cidade da costa leste da península Ibérica, bem em frente ao Mediterrâneo.
Escondidinho – Academia da Cachaça
O prato chega à mesa coberto por uma espessa camada de queijo e o conteúdo escondido é um creme de aipim mesclado com carne seca desfiada. A receita nordestina é seguida à risca.
Pargo ao sal grosso – Margutta
Clássico do mediterrâneo, onde o peixe é levemente temperado com ervas frescas e azeite, e todo coberto por uma camada de sal grosso antes de ir ao forno. O toque do chef consiste em evitar que o sabor da iguaria seja mascarado pelos ingredientes.
Feijoada 1 – Escola de Samba Mangueira
O prato favorito dos cariocas é sempre muito festejado e festeiro, agora literalmente, e com samba no pé e no prato. Em 2011, no primeiro concurso do gênero, a receita preparada pelas cozinheiras da verde e rosa, comandadas pela dedicada dona Ângela, foi eleita a melhor da cidade.
Essa é no estilo exportação, servida com mais requinte em ambiente confortável.
A mudança maior está no tempero mais suave mas mantendo o típico sabor deste inigualável prato criado pelos escravos que traziam o feijão preto e temperos da África e as negras cozinheiras do Brasil colonial preparavam com carnes brasileiras, acrescentando farinha de mandioca, pimenta malagueta e laranja que eram abundantes aqui.
Feijoada 3 – Rocinha e Vidigal
Com muito sabor e agora bem temperada pela segurança proporcionada pela UPP (Unidade de Polícia Pacificadora), o prato mais consumido nas comunidades tem dois endereços certos aos sábados e domingos. Na laje da tia Léa no Vidigal e na laje do Carlinhos Baiano na Rocinha, na entrada da Rua 1. O paladar é delicioso e a vista deslumbrante. Com seus pratos saborosos e ousadia, tia Léa já convidou Lula, o presidente da França, Nicolas Sarkozy e até o presidente americano, Barack Obama, para provar suas iguarias. Ela diz que eles vão adorar também a caipirinha bem “arretada” com que irá recepcioná-los. Dos dois últimos, recebeu emails agradecendo o convite e disseram que “vão agendar”.
Leitão à pururuca – Parrô do Valentin
Como dizem os mineiros, “Isso é coisinha da dinda!”, mas esse saborosíssimo prato é preparado em um tradicional restaurante português, tipicamente decorado, às margens do rio Piabanha em Itaipava. Pururucar significa deixar que a pele fique bem crocante, fazendo aquele som característico ao mastigá-la. Quanto ao tempero...bem, voce sabe, isso é coisa de mineiro.
Costela de porco defumada e grelhada, regada ao molho barbecue ou billabong, servida com fritas e Cinnamon Apples (maçãs caramelizadas). O modo de preparo desse prato de sucesso é um dos segredos mais bem guardados da casa. É mais uma daquelas receitas que gostaríamos de ter.
O tradicionalíssimo Bar Luiz, fundado em 3 de janeiro de 1887, quando Dom Pedro II era o Imperador do Brasil e o Rio de Janeiro a capital do Império. O nome inicial de batismo era "Zum Schlauch" (A Serpentina, em alemão), especializado em servir cerveja em suas mesas de mármore. Reduto histórico da boemia e da política, foi consagrado ao longo dos anos como ponto de referência na memória e no cotidiano do carioca. Depois da era da cerveja com aperitivos, veio o chopp com pratos da culinária alemã. O chopp é considerado um dos melhores do Brasil há muitos anos e o “quase obrigatório” kassler com salada de batata é servido com sucesso praticamente desde a fundação.
Camarão grelhado ao sal grosso –La Plancha
O ambiente é rústico, mas tipicamente aconchegante. Inaugurada em 1994 com apenas 40 lugares, no Mercado do Produtor da Barra da Tijuca no Rio de Janeiro, a casa é abastecida pelos frutos do mar da peixaria da família espanhola Barcia, que fica no corredor ao lado. À qualidade e ao frescor dos pescados são acrescidas generosas pitadas de temperos espanhóis, alguns trazidos diretamente da Europa, sempre com a incansável dona Rosa comandando tudo.
Camarão grelhado ao sal grosso –
O ambiente é rústico, mas tipicamente aconchegante. Inaugurada em 1994 com apenas 40 lugares, no Mercado do Produtor da Barra da Tijuca no Rio de Janeiro, a casa é abastecida pelos frutos do mar da peixaria da família espanhola Barcia, que fica no corredor ao lado. À qualidade e ao frescor dos pescados são acrescidas generosas pitadas de temperos espanhóis, alguns trazidos diretamente da Europa, sempre com a incansável dona Rosa comandando tudo.
Moqueca de lagosta – Sentaí
Conhecido como o Rei da Lagosta, esse simpático e peculiar representante da culinária lusitana, se especializou no mais nobre dos crustáceos. No Rio Antigo era frequentado por celebridades, políticos e estrelas do cenário carioca da época. Faz questão de manter o tradicional ambiente, bem próximo da Central do Brasil, no centro do Rio.
Esse sanduíche é a preferência dos notívagos famintos, mas também é cultuado durante o dia. O restaurante, fundado em 1955 como mercearia que servia sanduíches famosos pela qualidade e fartura, foi um dos primeiros na cidade a misturar com sucesso doce com salgado. O segredo é o abacaxi em calda, menos ácido que a fruta ao natural.
Empada – do Alfredo
Essa derrete saborosamente na boca. Assadas na lenha em uma carrocinha metálica somente sábado, domingo e feriado na praia de São Francisco em Niterói. Alfredo prepara uma massa finíssima com espessura mínima para segurar o recheio cremoso e quentinho, o que deixa a empada bem leve.
Omelete – Casa da Suíça
Parece fácil de fazer e...não é. Experimente esse que vem com textura semelhante à de suflê e com recheio de queijos e cogumelos. A tradicionalíssima e estilosa casa, continua sendo capaz de preparar surpresas, como transformar um simples (!?) e corriqueiro prato em um must.
A casa foi inaugurada em 1973 e mantém até hoje tradições da época, como garçons de terno branco e gravata preta, alguns usam summer. A proposta inicial era de ser um bar em estilo madrilenho com petiscos, mas as porções agradaram a clientela, que passou a pedir também pratos típicos, e no ano seguinte a casa passou a ser restaurante. O elegante dono é da Galícia, região de adorável gastronomia meio espanhola, meio portuguesa. A cozinha tem o seu forte nos frutos do mar. O polvo grelhado é perfumado com páprica, a doce e a picante.
Capuccino – Noz Moscada
Hoje é fácil encontrá-lo. Difícil é achar um bom. O conhecido preparo leva café expresso, chocolate em pó, espuma de leite cremosa e canela polvilhada. O segredo está na proporção de cada ingrediente. Ao servir, um atrativo no visual é a xícara coberta de espuma do leite quente.
Tournedos Bernois – Auberge Suisse
Um dos mais prestigiados restaurantes da região serrana fluminense, contempla os paladares mais exigentes, em ambiente intimista e vista deslumbrante. A arquitetura do lugar tem inspiração alpina e a gastronomia, à moda francesa e suíca, tem pratos criados exclusivamente pela proprietária que cultiva, em horta no local, temperos, verduras e legumes. Queijos, massas e molhos também são de produção própria. Há ainda uma área conhecida como fazendinha, reservada à criação de animais que, não raro, dão origem à saborosíssimos pratos. O Tournedos Bernois é alto, envolto com bacon ao molho de vinho tinto e ameixas.
Tournedos Bernois – Auberge Suisse
Um dos mais prestigiados restaurantes da região serrana fluminense, contempla os paladares mais exigentes, em ambiente intimista e vista deslumbrante. A arquitetura do lugar tem inspiração alpina e a gastronomia, à moda francesa e suíca, tem pratos criados exclusivamente pela proprietária que cultiva, em horta no local, temperos, verduras e legumes. Queijos, massas e molhos também são de produção própria. Há ainda uma área conhecida como fazendinha, reservada à criação de animais que, não raro, dão origem à saborosíssimos pratos. O Tournedos Bernois é alto, envolto com bacon ao molho de vinho tinto e ameixas.
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