Charmosa e badalada, Ilhabela conquista visitantes com encantos naturais e alto astral. Beleza, mistérios e exuberância.
Com 41 praias e 365 cachoeiras, Ilhabela vai muito além dos títulos de Capital da Vela e de único município-arquipélago marinho brasileiro.
Oficialmente batizada Ilha de São Sebastião, a maior ilha marítima do Brasil com área de 346 km² e orla com perímetro de 120 km, tomou emprestado o nome popular, como é mais conhecida, da pequena vila colonial que fica à oeste, próxima à praia do Pequeá. O ponto de atracamento da balsa que faz a travessia ao continente fica entre as praias do Perequê e da Pedra Miúda.
Oficialmente batizada Ilha de São Sebastião, a maior ilha marítima do Brasil com área de 346 km² e orla com perímetro de 120 km, tomou emprestado o nome popular, como é mais conhecida, da pequena vila colonial que fica à oeste, próxima à praia do Pequeá. O ponto de atracamento da balsa que faz a travessia ao continente fica entre as praias do Perequê e da Pedra Miúda.
O arquipélago, composto por 12 ilhas, se completa com as Ilhas dos Búzios, Sumítica, dos Pescadores (Ilha do Meio), Serraria, Castelhanos, da Vitória, Lagoa, Figueira, Enchovas, das Cabras e das Calhetas (em ordem crescente de área).
O navegador Américo Vespúcio, de passagem por Ilhabela em 1502, afirmava que "se realmente existisse um paraíso na Terra, certamente seria muito semelhante a esta região".
Mas suas baías, abrigadas do mar aberto e invisíveis para os que navegam ao largo, já serviram de refúgio e esconderijo a velejadores nem um pouco amigáveis, aqueles de bandeirinha preta, caveira e ossos no tope do mastro. Entre os séculos 16 e 19, famosos piratas e corsários (estes últimos a serviço da Coroa Portuguesa) infernizaram o pedaço, saqueando vilas e tomando as cargas preciosas dos navios que ousavam se aventurar por suas águas. Os ataques eram tão frequentes que para se defender, Portugal precisou construir sete fortificações nos dois lados do Canal de São Sebastião, com sistema de tiro cruzado por canhões. Fascinante e cheio de magia, um dos recantos "invisíveis" que abrigava os invasores, é o Saco do Sombrio. Cercado por morros altos, cobertos por vegetação nativa, suas águas são translúcidas mas não tem praia.
O maior tesouro de Ilhabela está ao alcance de todos. Percorrendo o litoral recortado, são dezenas de praias e centenas de cachoeiras a explorar. No imponente relevo montanhoso, picos quase sempre cobertos por nuvens ultrapassam a marca de 1.300 metros . E a Mata Atlântica da ilha cobrindo 85% do município, tem a proteção do Parque Estadual de Ilhabela, criado em 20 de janeiro de 1977.
O navegador Américo Vespúcio, de passagem por Ilhabela em 1502, afirmava que "se realmente existisse um paraíso na Terra, certamente seria muito semelhante a esta região".
Mas suas baías, abrigadas do mar aberto e invisíveis para os que navegam ao largo, já serviram de refúgio e esconderijo a velejadores nem um pouco amigáveis, aqueles de bandeirinha preta, caveira e ossos no tope do mastro. Entre os séculos 16 e 19, famosos piratas e corsários (estes últimos a serviço da Coroa Portuguesa) infernizaram o pedaço, saqueando vilas e tomando as cargas preciosas dos navios que ousavam se aventurar por suas águas. Os ataques eram tão frequentes que para se defender, Portugal precisou construir sete fortificações nos dois lados do Canal de São Sebastião, com sistema de tiro cruzado por canhões. Fascinante e cheio de magia, um dos recantos "invisíveis" que abrigava os invasores, é o Saco do Sombrio. Cercado por morros altos, cobertos por vegetação nativa, suas águas são translúcidas mas não tem praia.
As praias voltadas para o continente são cosmopolitas, badaladas e urbanizadas. No centro histórico conhecido por Vila (do antigo nome da ilha, Villa Bella da Princesa, em homenagem à irmã de D. Pedro I), hotéis cinco estrelas, luxuosas pousadas, cafés elegantes, lojas sofisticadas, bares e restaurantes da moda contam com serviço de primeiríssima qualidade.
Às praias em mar aberto, no lado oposto, são nativas e de ondas fortes. Somente se chega de jipe, por trilhas ou de barco. Para desbravar o lado mais intocado da ilha e suas praias selvagens, basta um pouco de disposição. A natureza e a magia do lugar se encarregam do resto, enfeitiçando o visitante.
A comitiva local de boas vindas vai se apresentando à medida que se avança pela mata. Com um pouco de sorte, tucanos, maritacas, arapongas e pica-paus são avistados, participando da trilha sonora da floresta. De galho em galho, por majestosos jequitibás, jatobás, guaperuvus, cedros e ipês, a macacada grita escandalosa. Até a jaguatirica, ameaçada de extinção, é vista entre espécies que só existem em Ilhabela, caso do cururuá, um roedor peludo e cheio de espinhos.
Nas praias mais remotas, comunidades caiçaras vivem isoladas do resto do mundo, mas em sintonia fina com a natureza. Conservam tradições, costumes e técnicas de caça e pesca que só eles conhecem. Diferentes no modo de falar e mestres na arte de construir as seculares canoas de voga (feitas de um único tronco de árvore), muitos têm os cabelos loiros e olhos azuis (seriam descendentes de piratas? Ou de náufragos?).
Mistérios e lendas à parte, o fundo do mar comprova os reais perigos da navegação ao redor da ilha. Jaz submersa, em uma coleção de mais vinte naufrágios, uma festa para os mergulhadores. Navios como o brasileiro "Atílio" (1905), o britânico "Whator" (1909) ou o transatlântico espanhol "Príncipe das Astúrias" (1916) repousam no fundo do mar na companhia de uma exuberante vida marinha.
Nas águas calmas voltadas para o continente (Costa Norte), o mergulho em meio a peixes coloridos é praticado nas diversas enseadas, entre elas, na tranqüila praia de Jabaquara e na badalada do Curral. Já no lado do mar aberto (Costa Sul), onde estão as paradisíacas Castelhanos e Bonete, o surf toma conta do deslumbrante cenário selvagem.
Às praias em mar aberto, no lado oposto, são nativas e de ondas fortes. Somente se chega de jipe, por trilhas ou de barco. Para desbravar o lado mais intocado da ilha e suas praias selvagens, basta um pouco de disposição. A natureza e a magia do lugar se encarregam do resto, enfeitiçando o visitante.
A comitiva local de boas vindas vai se apresentando à medida que se avança pela mata. Com um pouco de sorte, tucanos, maritacas, arapongas e pica-paus são avistados, participando da trilha sonora da floresta. De galho em galho, por majestosos jequitibás, jatobás, guaperuvus, cedros e ipês, a macacada grita escandalosa. Até a jaguatirica, ameaçada de extinção, é vista entre espécies que só existem em Ilhabela, caso do cururuá, um roedor peludo e cheio de espinhos.
Mistérios e lendas à parte, o fundo do mar comprova os reais perigos da navegação ao redor da ilha. Jaz submersa, em uma coleção de mais vinte naufrágios, uma festa para os mergulhadores. Navios como o brasileiro "Atílio" (1905), o britânico "Whator" (1909) ou o transatlântico espanhol "Príncipe das Astúrias" (1916) repousam no fundo do mar na companhia de uma exuberante vida marinha.
Nas águas calmas voltadas para o continente (Costa Norte), o mergulho em meio a peixes coloridos é praticado nas diversas enseadas, entre elas, na tranqüila praia de Jabaquara e na badalada do Curral. Já no lado do mar aberto (Costa Sul), onde estão as paradisíacas Castelhanos e Bonete, o surf toma conta do deslumbrante cenário selvagem.
As Melhores Praias de Ilhabela
Ao lado do farol da Ponta das Canas, é muito frequentada por velejadores, iatistas e praticantes de kitesurf (modalidade que mistura surf, vôo livre e windsurf). Dispõe de uma grande faixa de areia clara, mar tranquilo e uma grande área verde. Preservada, seu cenário tem dois riachos, coqueiros e uma igrejinha de frente para o mar, que segundo moradores da região, é uma das construções mais antigas da ilha.
Selvagem, abriga uma tradicional comunidade de pescadores e costuma atrair bastante os surfistas. Cachoeiras, boas ondas e muita tranquilidade fazem valer a pena o passeio de barco ou as quatro horas de caminhada leve necessários para se chegar ali. Na trilha há o acesso à Cachoeira da Lage, com quedas perfeitas para escorregar com emoção em direção às cristalinas águas das piscinas naturais. Considerada uma das mais belas praias do Litoral Norte de São Paulo, ainda foi eleita pelo jornal britânico "The Guardian" uma das dez mais bonitas do Brasil. Além do ar puro, belíssimas cachoeiras e o mar onde rolam altas ondas, o local ainda conta com um belíssimo rio que desagua na praia. Verdadeiro paraíso onde o tempo parece ter parado há décadas. A luz elétrica ainda não chegou à isolada comunidade.
Localizada na Baía homônima, a maior praia da ilha, foi eleita em 2010 uma das dez melhores do Brasil. Possui 2 km de extensão de águas e areia límpidas e claras, e conserva o clima de praia selvagem, até por conta de sua localização. Para acessá-la, o turista pode ir de barco ou por terra, a pé, a cavalo, de bicicleta ou em veículo com tração 4x4. O mar é um ótimo convite aos mergulhadores para apreciar o maravilhoso mundo marinho existente no local. Antigo refúgio de piratas e porto negreiro, guarda tesouros como a Cachoeira da Toca [com ducha forte despenca de uma altura de três metros e as diversas quedas formam longos tobogãs] e do Gato [tem 50 metros de queda, formando piscina naturais de águas transparentes]. Antigas ruínas do que seria um antigo engenho e um cemitério de escravos são as únicas marcas deixadas peloa antigos colonizadores.
Praia da Caveira
Praia da Caveira
Deserta e com águas claras, a praia da Caveira é indicada para mergulho e pesca. É repleta de pedras no mar e na areia. Quando o navio espanhol "Príncipe das Astúrias" naufragou em 1916 na Ponta de Pirabura, matando 477 pessoas, vários corpos foram encontrados no local, daí o nome. Um padre que passava de barco por aquele lugar viu os corpos e os enterrou debaixo de uma enorme figueira. Os moradores da Ilha afirmam que às seis horas da tarde, ao passar perto daquela figueira, ouvem “vozes de defundo”. Na realidade há muitas pedras no local e o vento, entrando e saindo entre as pedras emitem um som “de teclas” como a imitar vozes de outro mundo.
Praia do Curral
Uma das praias mais concorridas e agitadas de Ilhabela, Curral é freqüentada pelos jovens. A larga faixa de areia amarelada e o mar calmo dividem a atenção com os diversos bares e restaurantes da orla que servem petiscos diversos. Na ponta do Ribeirão, no lado direito, um dos preferidos para o mergulho, estão os destroços do navio "Aymoré".
Praia das Enchovas
Praia das Enchovas
É mais um local paradisíaco de Ilhabela. Uma beleza estonteante protegida por altos cosões rochosos. Possui 600 metros de extensão, com areia amarelada monazítica e muitas pedras roliças. No lado direito existe um rio que deságua no mar um pouco antes dos paredões naturais de pedra. É indicada para a prática de mergulho e pesca esportiva. O melhor jeito de ir até ela é de barco, ou caminhar por 50 minutos à partir da Praia do Bonete.
Praia do Eustáquio
Um dos recantos mais deslumbrantes de Ilhabela. Areias amareladas e árvores frondosas emolduram a incrível paisagem. Cenário de porto seguro e atrativo para quem navega, perfeita para mergulho devido às suas águas tranquilas e extremamente transparentes. Seu acesso pode ser tanto por mar ou por trilhas a partir da Praia de Castelhanos. Tem a sua orla cortada por um riacho, uma vila de pescadores, onde existe uma colônia de cultivo de mariscos. Os bares servem enormes bacias cheias de frutos do mar frescos, escolhidos na hora. Um irrecusável convite à gula e à preguiça. Uma pequena elevação permite uma belíssima visão panorâmica das praias ao redor.
A praia com extensão de cerca de 250 metros , badalada e procurada pelos kitesurfistas, oferece sombra de coqueiros, piscinas naturais e cachoeiras que deságuam entre a praia e a costeira ao sul. Nela está localizada a Fazenda São Matias, rebatizada da Feiticeira. Reza a lenda e dizem os antigos moradores que a proprietária amealhava imensas riquezas, explorando uma caverna que era ponto de encontro de piratas e marinheiros de navios negreiros e mercantes que alí aportavam em busca de provisões e informações. Um dia, envelhecida e alquebrada, e temendo ser saqueada, enterrou, com o auxílio de seus escravos, seu tesouro num lugar conhecido por "Tocas", e matou-os para evitar que revelassem seu segredo. Conhecida como Feiticeira, enlouqueceu e não mais foi vista. Mas a beleza do lugar permanece bem visível.
Cortada por dois riachos e com 150 metros de areia, tem mar calmo, é boa para mergulho e esportes náuticos, mas o acesso é somente por trilha ou mar. O nome dessa praia vem de uma história que os habitantes mais antigos da ilha contam. Reza a lenda que os escravos que chegavam famintos, pela precária travessia desde a África, eram levados a essa praia para ganhar peso e serem vendidos em seguida. Guarda as ruínas de uma senzala.
Lugar misterioso que guarda muitas histórias e lendas. Garapocaia é um nome indígena que significa "pedra que toca". Distante 4 km da Vila, tem mar calmo, coqueiros e uma aglomeração de grandes blocos de pedras que, quando batidas com certa força, emitem bonitos sons metálicos iguais aos sinos de uma igreja, fenômeno que originou seu segundo nome. O canto esquerdo do local reserva pequenas praias, quase particulares.
Praia Grande
Movimentada e com grande faixa de areia, a praia oferece infraestrutura de bares, quiosques e duchas, além de atividades como banana-boat e jet-ski. Uma capelinha no meio, um córrego à esquerda. Os costões existentes são bons para mergulhos livres. De sua orla se tem uma magnífica vista do Canal de São Sebastião, porta de entrada de navios petroleiros.
Surge como um presente divino escondido no meio da mata. Tem um mar azul, de uma transparência incomum, formando um cenário paradisíaco em curtos 200 metros de extensão, com areia fina e branca. Boa para a pesca de linha em vários pontos. As ondas em geral são fracas mas um vento sul pode alterar tudo rapidamente. Na região da Ponta da Sepetiba e do Boi, nas extremidades direita e esquerda, já ocorreram vários naufrágios.
A 17 km da Vila, é a última praia do norte aonde se chega de carro (6 km de terra). Pode ser apreciada ainda da estrada, onde um mirante descortina uma bela vista panorâmica do local. Preservada, de areia clara e fofa, é rodeada de árvores e cortada por dois riachos que jogam ao mar águas cristalinas. Tranquila, está entre as praias mais bonitas de Ilhabela. A maioria dos passeios de escuna faz uma parada no local para almoço. As águas limpas são procuradas para a prática da caça submarina.
Em frente à Ilha das Cabras, a praia da Pedra Miúda é indicada para o mergulho e pesca. Além dos peixes coloridos, é habitada por estrelas-do-mar e cavalos-marinhos. A infra-estrutura inclui bares e restaurantes. A Ilha das Cabras é um local privilegiado para os amantes do mergulho profissional e amador, pertence ao Santuário Ecológico de Ilhabela, criado em 1992 com a finalidade de garantir e proteger a fauna e a flora marítima costeira.
Uma das maiores da Ilha, é a praia onde acontecem eventos durante a temporada. Tem belo cenário de cartão postal com mar azul, areias claras e altos coqueiros enfileirados ao longo de sua extensão. No final de tarde, o pôr-do-sol completa o visual, fazendo parte de um dos espetáculos naturais mais belos da Ilha. Conta com uma grande infra-estrutura de quiosques, bares, hotéis e restaurantes. A praia concentra a maioria das agências de turismo, e pelo seu píer saem escunas em diversos roteiros. Um passeio recomendado para se fazer é pedalar na ciclovia entre o píer e a Vila, como fazem os caiçaras que vivem na ilha.
Praia do Pinto
Distante 6 km ao norte da Vila, é acessível de carro por um condomínio particular, onde era a antiga colônia pesca. A praia com cerca de 400 m de extensão tem larga faixa de areia clara e sua orla é sombreada por coqueiros, chapéus-de-sol e flamboyants. Badalada e indicada para a prática de esportes náuticos embarcados e natação, conta com estrutura de barracas que servem petiscos.
Movimentada e repleta de quiosques, é indicada para a prática de canoagem, pesca e mergulho. Veleiros e lanchas confortáveis descansam nas águas abrigadas em frente ao Pindá Yacht Clube, a 1 km da Vila, em constraste com os poucos e rústicos barcos de pescadores artesanais que persistem na profissão. Tem boa estrutura de restaurantes e hotéis à beira-mar.
Com coqueiros, mata, riacho e extensa faixa de areia, esta praia de águas rasas, tranquila e pouco frequentada tem o seu cenário de mar calmo totalmente modificado em dias de vento pelas velas coloridas dos kitesurfistas, criando um belo cenário. O lugar agrada principalmente pela sua simplicidade e sossego, ideal para famílias com crianças. No canto da praia há uma igrejinha quase escondida entre as pedras, lugarejo especial e bucólico para se apreciar um belo pôr do sol.
Praia do Veloso
Com cerca de 200 m de areia amarelada monazítica, águas tranqüilas, costeira de pedras e vegetação com árvores frutíferas. É procurada para a prática do mergulho por aqueles que optam pelo descanso, sossego e um banho em suas águas calmas. É nessa praia que se encontram submersos os navios “Tritão” e “Dorth”, naufragados em 1884.
Com apenas 100 m de extensão e com grandes pedras que formam tocas, a pequena praia é bem sombreada por árvores e coqueiros. O mar calmo é perfeito para o mergulho livre em meio a peixes coloridos, lagostas, polvos. Além de lindo, o local conquista turistas com a tradicional e saborosíssima casquinha de camarão do Restaurante Viana, fundado em 1960.
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