quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Carioquice espiritual – Ser carioca é ...

Veja com quantas das 100 afirmativas a seguir voce concorda e, no final, conheça qual é o seu jeito carioca de ser. Vai nessa ...

Dizer a um amigo(a) “vamos nos ver”, não marcar nada e, mesmo assim, continuar sentindo sinceras saudades dele(a).
Pensar “por que não venho mais vezes?” a cada passeio agradável no Jardim Botânico.
Já ter desfilado por sua escola de samba do coração ou, ao menos, assistido na Sapucaí a um desfile dela.
A-do-rar andar de bicicleta pela orla.
Reclamar do caos, mas curtir a noite na Lapa.
Já ter ido à Feira de São Cristóvão dançar forró.
Ter ficado ilhado (voluntariamente ou não) em um bar tomando cerveja à espera da água da chuva baixar.
Torcer para cair uma chuvarada daquelas, quando chega a hora de deixar o bar.
Já ter ajudado um turista.
Sofrer com os alagamentos da Praça da Bandeira e do Jardim Botânico.
Achar cafona, mas ao mesmo tempo legal, aplaudir o pôr do sol em Ipanema.
Vestir casaco só porque está caindo uma chuvinha.
Tirar onda por ter a maior floresta urbana do mundo, a da Tijuca, mas raramente ir até lá.
Terminar a noitada comendo algo na Fiorentina, no Lamas, na Pizzaria Guanabara, no Nova Capela ou no Cervantes.
Achar Centro Cultural “coisa de primeiro mundo”.
Tomar banho no cano das Paineiras e se sentir voltando de uma autêntica cachoeira.
Se orgulhar de já ter subido até a Pedra da Gávea.
Caminhar ao ar livre, apreciando o visual, e prometer que um dia terá disposição para uma corridinha.
Já ter ido a uma festa na favela e se deslumbrado com o visual.
Reclamar do engarramento e da sujeira causados pelos blocos de carnaval, mas se esbaldar em um deles.
Ter algum objeto com a imagem de São Sebastião ou de São Jorge que não é nosso padroeiro mas quase...
Curtir passear na feira do Rio Antigo e na feirinha de antiguidades da Praça Quinze.
Saber o que é ao menos duas gírias do funk, do tipo “descer até o chão”, “piriguete”, “caraca mané”, “o grau pegou forte”.
Saber que, em algum lugar do passado, “mina”, “cocota” e “broto” foram sinônimos de gatinha.
Comer pastel na feira da rua General Glicério, em Laranjeiras, embalado por um chorinho.
Ir à praia à noite no Arpoador.
Ir ao Cadeg para comprar flores baratinhas e comer bolinho de bacalhau no bar Cantinho das Concertinas.
Ter almoçado em uma das “tias” de Barra de Guaratiba.
Ter um garçom amigo que chama pelo apelido.
Ir a um pagode “pé de chinelo” e se surpreender com a canja de um bamba.
A-do-rar horário de verão.
Ter enfrentado um megaengarrafamento a caminho de um megashow na Barra.
Deixar para ir à exposição mais falada da cidade no último dia e amargar hoooras na fila.   
Tirar um sarro com paulistas, baianos e mineiros sobre as belezas da cidade.
Se emocionar ao chegar de avião no Santos Dumont, cantarolando “Samba do avião”.
Se irritar profundamente ao chegar ao aeroporto Tom Jobim (antigo Galeão) ao ter que enfrentar toda aquela bagunça.
Já ter feito compras no Mercadão de Madureira e no Saara.
Emendar a praia direto da noitada.
Ter tomado batidas no Bar do Oswaldo na Barra.
Ter um boteco de estimação.
Ter perdido as contas de quantas vezes foi ao Circo Voador.
Saber o que significava, tempos atrás, “pegar submarino na Barra”.
Ver ressaca no Mirante do Leblon.
Ter passeado no trenzinho da Quinta da Boa Vista.
Ouvir versos de improviso de partido-alto à sombra da tamarineira do Cacique de Ramos.
Chegar a qualquer compromisso 10 minutos atrasado se achando “o pontual”.
Ir para o trabalho com sunga ou biquíni sob a roupa para depois dar um mergulho.
Ter feito uma apostinha no Jockey Club da Gávea e xingado de pangaré se o “seu” cavalo não ganhou.
Se referir às ruas de Ipanema só pelo primeiro nome. Vinicius, Aníbal, Farme, Garcia, Prudente, ...
A-do-rar o visual da praia visto do Forte de Copacabana.
Já ter tomado chopp no Amarelinho da Cinelândia.
Ter um bar, restaurante, quiosque, camelô, mercearia ou seja lá o que for, onde consegue pendurar a conta.
Reclamar da confusão da Árvore da Lagoa mas se pegar admirando-a todo ano.
Cantar mais alto os versos de “Cidade Maravilhosa” quando a música é tocada.
Ter cantado junto com a torcida em uma partida de futebol no Maracanã.
Ir a uma missa no Mosteiro de São Bento só para apreciar a igreja e o canto gregoriano.
Subir o Morro da Urca pela trilha e, depois, descer de graça pelo bondinho.
Tentar decifrar os autógrafos nas pilastras da Fiorentina.
Já ter batido boca com flanelinha.
Consultar o Twitter da Lei Seca para saber onde tá rolando blitz.
Segurar a bolsa de alguém que está em pé no ônibus ou no metrô.
Achar o bondinho de Santa Teresa um charme mas quase nunca ou jamais ter andado nele.
Avançar o sinal vermelho tarde da noite sob o pretexto de ter medo de assalto.
Já ter dito que, a única coisa que Niterói tem melhor do que o Rio, é a vista da cidade maravilhosa.
Desconfiar das condições de higiene em que é feito o mate de galão, mas bebe assim mesmo.
Saber se o biscoito Globo está fresco só de dar uma apertadinha no pacote.
Tomar um café na Confeitaria Colombo de vez em quando.
Saber que o samba nasceu na Pedra do Sal no bairro da Saúde.
Já ter batido perna pelo charmoso Morro da Conceição, berço da cidade.
Ter procurado locais que conhece, lá de cima, quando visitou o Cristo Redentor.
Já ter encarado na madrugada um cachorro-quente de barraquinha, um caldo de mocotó de botequim ou um angu do Gomes de carrocinha.
Ter bebido ao menos uma dúzia de chopps no Bar Luiz.
Achar a mureta da Urca uma ótima mesa para beber cerveja.
A-do-rar jogar altinho e frescobol à beira-mar. E, ao mesmo tempo, ser defensor ferrenho da proibição na maior parte do dia.
Tentar um programa diferente mas acabar caindo no lugar de sempre e se divertir muuuuuuito.
Sentir saudade dos tatuís.
Sentir saudade do Tivoli Park na Lagoa.
Prometer que nunca mais vai passar pela roubada de assistir à queima de fogos no réveillon de Copacabana e, mesmo assim, voltar no ano seguinte.
Dançar como se não houvesse amanhã em um ensaio na quadra de escola de samba.
Ter andado no elevador do Cantagalo, ou no plano inclinado do Santa Marta, ou no teleférico do Alemão.
Ter subido na escadaria da Igreja da Penha.
Ter passeado de bicicleta em Paquetá.
Ter passeado de charrete em Petrópolis.
Ter bebido a cerveja Bohemia produzida na antiga fabrica em Petrópolis.
Deitar para relaxar no gramado do Aterro do Flamengo, de preferência nos jardins do Museu de Arte Moderna.
Se irritar com o banco do ônibus molhado e sujo de areia.
Achar o “fim” o taxista não parar para você saindo da praia molhado e sujo de areia.
Curtir o dia inteiro na praia de Grumari ou na Prainha.
Programar uma visita ao sítio de Burle Marx em Guaratiba, mas na hora H sempre aparece outro compromisso.
Ficar de biquíni, só na areia. E se vestir ainda na areia, depois da praia. No calçadão, jamais.
Ter vontade de voar de asa-delta.
Deixar as compras do supermercado para depois, se for rolar um pagode maneiro.
Saborear um Bacalhau Nunca Chega no restaurante Antiquarius ou querer ter grana para isso.
Ter assistido um show de alguma figura ilustre da Velha Guarda no Terreirão do Samba.
Gostar tanto de mesa de bar na calçada que faz coro contra a proibição.
Estar sempre ligado nas novidades visuais da cidade. Aquela pirâmide no Aterro, o deck na praia de Ipanema, a nova iluminação no Cristo, ...
Dar uma volta de pedalinho na Lagoa imaginando como seria bom se a água fosse limpa.
Enfrentar uma fila quilométrica para votar no fim da tarde, depois da praia.
Reclamar do tumulto e que não encontra o que quer, ao fazer as compras de Natal no dia 24 de dezembro.
Reclamar da cidade, mas jamais pensar em trocá-la por outra.

Você é um carioca ...
           
            HALOE (até 25) – Pode até ter nascido no Rio de Janeiro, mas seu comportamento é de visitante ou haloe como os surfistas chamam os que não são locais.

            CARIOQUINHA (de 26 a 50) –É aquele tipo que curte a cidade mas é preciso sair mais de casa e variar os programas.

            CARIOCA DA GEMA (de 51 a 75) – Espécie legítima. Mesmo que não tenha nascido no Rio, você tem um comportamento típico de quem se orgulha de viver em uma das cidades mais lindas do mundo e não cansa de elogiá-la.

            CARIOCAÇO (76 ou mais) – Arrasou. Você sabe tudo e mais algumas das boas coisas da cidade. És um eterno amante desta maravilha sublime.    

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