terça-feira, 24 de julho de 2012

Roteiro de Sonho – Ilhas Phi Phi

Em alguns poucos lugares do mundo temos a sensação de estar no paraíso. Coisa de outro planeta... Paisagem de sonho... Mas o que é um cenário paradisíaco? Areia branca e fina... Mar calmo de águas quentes e cristalinas... Tempo ensolarado o ano inteiro... Natureza que não acaba mais... Passarinhos cantarolando bem alegres... Mar translúcido absolutamente inacreditável, em tonalidades do verde esmeralda ao azul turquesa... Lugar aonde não se perde o fôlego porque não tem mais ar, se foi todo no primeiro olhar? Bem, as ilhas Phi Phi oferecem tudo isso e muito mais...
O arquipélago de Koh Phi Phi pertence à Tailândia e fica no Mar de Andaman no Oceano Índico, a 700 km da capital Bangkok e a 45 km de Mueang Phuket, uma das principais cidades das Ilhas Phuket, situadas no extremo sul da Tailândia.
Koh Phi Phi é composto por seis ilhas, as duas principais são Phi Phi Don e Phi Phi Lay, ficam a cerca de duas horas de barco de Phuket, um dos destinos mais populares da Tailândia. Primeiro foram frequentadas por intrépidos alpinistas, que consideram os seus enormes paredões rochosos como um desafio e tanto. Mas rapidamente a beleza das suas paisagens e a enorme variedade de flora e fauna aquáticas fizeram fama e as Phi Phi passaram a ser igualmente procuradas pelos amantes do mergulho, da natureza e do dolce farniente.
Em 26 de dezembro de 2004, as Ilhas Phi Phi foram devastadas pelo forte tsunami resultante do terremoto do Índico. Boa parte da infraestrutura de Phi Phi Don foi arrastada mas a destruição já não é tão visível, restando alguns corais quebrados nas praias e alguns destroços de construções antigas.
Chegar ao paraíso é fácil, apesar da única via ser o mar e não existir aeroporto. De Bangkok, há ônibus ou trem para as Ilhas Phuket e depois barcos saem do porto em direção à praia de Ban Ton Sai, onde fica o píer que recebe todos os visitantes das Ilhas Phi Phi, em viagem de lancha grande, estilo speed boat,  que dura cerca de 2 horas.
É reserva natural da UNESCO desde 1983 e apesar de ser visitado por milhares de turistas anualmente continua a manter a sua beleza natural, um verdadeiro tesouro, repleto de cenários maravilhosos. As ilhas de sonho são o destino número um de férias dos nórdicos e escandinavos, destacando-se os suecos e os noruegueses. É o ponto turístico mais popular na costa alta do Mar de Andaman, particularmente de dezembro a março, quando milhares de turistas nacionais e estrangeiros preenchem todos os quartos e bungalows existentes.
Nas ilhas Koh Phi Phi, em terra ou no mar, parece que a fauna e a flora combinaram sempre estar em perfeição com as características geológicas do arquipélago. Visão encantadora, quase imaginária, de grandes montanhas de rocha a sair do meio do mar, lagoas interiores onde floresce a vida marinha, águas mornas e tranquilas, vegetação tropical, densa e luxuriante.
Koh Phi Phi Don e Koh Phi Phi Lay são duas ilhas lindíssimas, berçário repleto de vida marinha, animais raros e vegetação nativa impressionantes. Um dos pontos interessantes das ilhas do arquipélago é que elas são montanhosas, apesar de pequenas,  o que lhes proporciona um ar mais selvagem e misterioso.
A maioria dos visitantes apenas conhecia  Phi Phi Don, que consiste em duas ilhas unidas por um istmo, a única a ter boa infraestrutura turística, essencialmente concentrada na vila piscatória muçulmana de Ban Ton Sai, mas desconhecia a sua irmã menor, a Phi Phi Lay, onde ainda hoje não é permitido pernoitar, não há qualquer tipo de construção e ali o turismo se resumia às visitas as pinturas rupestres da Gruta Viking. Tudo mudou após o filme de 1999 A Praia (The Beach) com Leonardo DiCaprio.
PHI PHI DON – Praia por todos os lados
Tem superfície montanhosa, repleta de falésias e coberta por densa vegetação tropical que, nas áreas mais planas, vai ao encontro dos longos areais brancos das praias.
As duas maiores praias da Phi Phi Don estão separadas por uma estreita faixa de terra. Ao norte, na localidade de Ao Lo Dalam há dezenas de pequenos resorts, bares, restaurantes e discotecas que cresce descontroladamente até a enseada oposta. Na parte central da ilha ficam alojados apenas os amantes da vida noturna, enquanto quem vem para desfrutar da natureza em paz e sossego, opta por ficar nas extremidades de Phi Phi Don.
Ao largo da enseada de Ao Lo Dalam, o mar é pouco profundo. Durante a maré baixa surge um grande banco de areia na enorme baía. À sombra de uma linha de coqueiros, estão as mesas dos bares e restaurantes, sempre prontos a servir as suas especialidades gastronômicas ou os melhores cocktails. E algumas casas de massagem tailandesa ficam logo atrás. 
Na enseada virada ao sul está Ao Ton Sai e uma caótica aldeia muçulmana de palafitas, à frente da qual atracam os barcos provenientes de Phuket e Krabi.
Os amantes do mergulho se deliciam à beça ao explorar uma fauna marinha riquíssima em número, espécies e cor, que se agrupa nas pequenas lagoas no interior das formações de rocha calcária espalhadas pelo mar, em um dos melhores destinos do mundo para praticar snorkelling (mergulho usando snorkel, o tubo que permite a respiração na superfície) e scuba diving (mergulho com equipamento autônomo de respiração). Muitos dizem que o mergulho em Phi Phi proporciona a sensação incrível de entrar em um aquário gigante, tantos são os cardumes multicolores que se cruzam e se deixam perseguir lentamente, numa interação deliciosa e hipnotizante.
Em Phi Phi Don, tem uma vasta variedade de bares na beira da praia, hotéis e restaurantes para todos gostos e bolsos. Os mais procurados restaurantes tem comida italiana e tailandesa, e maioria fica na parte central da ilha. Hotéis variam de mega resorts à albergues e a maioria fica próxima do porto. A hospedagem na ilha custa um pouco mais caro que no resto da Tailândia. 

PHI PHI LAY – A ilha de A Praia, o filme
Cheia de misteriosos e belos atributos naturais, Phi Phi Lay está coberta de vegetação exuberante que disfarça os muitos penhascos com várias grutas nas suas bases. A mais famosa é a Viking, que inclui um lago formado por uma fenda entre dois rochedos e permite a entrada da água para uma espécie de desfiladeiro. No interior, estão pinturas de figuras humanas, de animais e de juncos asiáticos, feitas há mais de mil anos.
No topo dos seus penhascos, há centenas de ninhos de andorinhas-do-mar. Foi somente depois de Hollywood rodar, na fantástica Maya Bay, algumas das cenas do filme A Praia, nos anos noventa, que Phi Phi Lay se tornou mundialmente famosa. Na época houve polêmica e manifestações de protesto pelo uso de um dos mais importantes parques naturais da Tailândia.

Dicas para curtir Koh Phi Phi

O arquipélago Phi Phi é um dos lugares mais bonitos do mundo. Graças  ao filme A Praia, que revelou a ilha para o mundo, passou a ter muita gente, preços altos e praias com mega resorts. Conheça as dicas para Phi Phi se tornar tão encantadora para você quanto para os sortudos viajantes do período “pré-leocapriano”.
# No centrinho ou na praia de Ao Lo Dalam, a balada sacode os alicerces e agita as águas da ilha até a manhã seguinte.
# Na sossegada Hat Yao (Long Beach) e outras prainhas semidesertas afastadas, há hotéis exclusivos e outras ainda conservam bangalôs de bambu. Os barcos para lá saem da praia ao lado do píer.      
# Para aquela comida típica e deliciosa evite os restaurantes ocidentalizados e prefira as banquinhas no mercado na frente do píer. Mr. Tee, Papaya e Tiger Bar tem opções tiranossáuricas.
# Mergulhe! Mergulhe! Mergulhe! Acredite, a ilha pode ser ainda mais encantadora submergindo. Tartarugas, tubarões (sim!!), peixe-leão, corais intactos, cardumes de peixes coloridos. Os arredores de Phi Phi estão entre os melhores lugares do mundo para mergulhar. Em Loh Samah Bay nadar perto de corais e ver todos aqueles peixes e as cores do fundo do mar é deslumbrante.
# A badalada Maya Bay tem densidade demográfica de pessoas e barcos altíssima. Mas é algo que você tem que fazer de qualquer jeito, é uma experiência transcendental que vai ficar na sua mente por muito, muito tempo. É lindo de viver!
# A ilha e seus arredores de natureza intacta são um vasto paraíso de enseadas com areias brancas e águas esmeralda e turquesa. Pegue um barquinho para uma das praias semidesertas como Monkey Beach ou vá até o cantinho onde está a rocha na qual o povo pratica escalada. É um milagroso recanto de sossego a menos de 5 minutos do píer.
# O período de menor afluência é entre abril e novembro, a temporada seca. Evite a época do ano novo chinês, o maior feriado da China, que pode durar de 7 a 15 dias dependendo da região e da combinação dos dias de semana no início de cada ano.
# Em Pileh Cove tem uma lagoa natural de água tão azul que dá a impressão de ser uma pintura cuidadosamente traçada.
# Alugue um longtail boat, aqueles barcos compridos, típicos da região, trace um roteiro básico e vá praias afora e adentro, aonde bem entender. Dedique horas a Bamboo Island, uma das ilhas do arquipélago, é um passeio imperdível.
# Em Koh Khai, há diversas barraquinhas vendendo drinks, comidas e souvernirs, e claro, snorkelling e scuba diving.
# Suba pela rota de fuga de tsunami até um dos pontos mais altos da ilha, aprecie uma vista extasiante com direito ao pôr-do-sol inebriante.

Carpem die! Zum Wohl! C’est le bonheur! Aprovecha al día!
Seize the day ! Mangia che ti fa bene ! 今を楽しめ برای لحظه زندگی کن  зграпчи го денот  насолоджуйся миттю Živi za trenutak
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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Ar puro! Cada vez mais raro, faça que lhe seja caro.

A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, foi realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro.
A Rio+20 foi assim conhecida porque marcou os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, a Rio92.

A Conferência teve dois temas principais: “A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza”  e  “A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável”.


Apesar da grandiosidade do evento, no qual participaram delegados de mais de 190 países, houve uma única unanimidade: os resultados efetivos foram muito tímidos.
A ausência dos dois países mais poluidores do mundo, China e Estados Unidos (a Secretária de Estado Hilary Clinton chegou apenas no último dia, ficando a impressão de veio só para “assinar o ponto”), era um forte indicativo de que as decisões sobre um desenvolvimento sustentável que mais interessam ao mundo não seriam tomadas. E assim foi, ou melhor, não houve qualquer definição sobre os temas mais polêmicos.

No entanto, enquanto os países mais influentes do globo não se definem, aprenda a se precaver contra os principais poluentes do ar, subprodutos que aparecem na atmosfera como consequência de atividades humanas. Conheça como age cada um deles sobre o nosso organismo.

Monóxido de carbono – CO
Vem da combustão de processos industriais, emissão de veículos e fumo de cigarros.
Tem grande afinidade com a hemoglobina, que leva oxigênio às células e liga-se à molécula, o que causa a baixa oxigenação do sangue arterial e problemas cardiovasculares. Em mães fumantes pode causar alterações no feto. A pessoa pode ter dor de cabeça, fadiga, náuseas, vômito, palidez, palpitações, irritabilidade, alterações de comportamento e outros sintomas relacionados à diminuição do oxigênio. Pode causar intoxicação e, se houver alta concentração em lugares fechados, ser fatal.
As principais áreas afetadas são o cérebro e o coração.

Dióxido de Nitrogênio – NO2
Surge da combustão de gás de cozinha, emissão de veículos e fumo de cigarros.
Age nos pulmões, provocando lesões. As células mais atingidas são as das vias respiratórias. Dependendo do tempo de exposição, pode causar desde uma pequena inflamação no pulmão a traqueítes, bronquites crônicas, enfisema pulmonar, broncopneumonia química e insuficiência respiratória.
As principais áreas afetadas são as vias respiratórias e os pulmões.

Ozônio – O3
Tem origem na combustão de processos industriais, emissão de veículos, combustão de gás de cozinha e fumo de cigarros.
Provoca envelhecimento precoce, agrava a asma, reduz a imunidade do organismo à infecções, causa irritação nos olhos, nariz e garganta, e aumenta a dificuldade para respirar.
As principais áreas afetadas são os olhos, as vias respiratórias e os pulmões.

Dióxido de Enxofre – SO2
É consequência da combustão de processos industriais e da emissão de veículos a diesel.
Provoca danos aos pulmões, como bronquite e lesões, e gera coriza e catarro. Em altas doses pode ser fatal.
As principais áreas afetadas são as vias respiratórias e os pulmões.

Hidrocarbonetos – HC
São produzidos pela queima de combustíveis fósseis e de biomassa, resíduos urbanos e industriais, e descarte de petróleo.
Provocam câncer e alterações no DNA. Alguns causam danos específicos à saúde como o benzeno. A exposição crônica pode causar leucemia pois age sobre o processo de formação do sangue.
Afeta o cérebro, cadeia celular (DNA), sangue e consequentemente o corpo humano em geral.

Material particulado (poeira)
Gerado pela emissão de veículos a diesel, industriais, ruas e obras.
Penetra no corpo humano pelas vias respiratórias. As partículas maiores são filtradas pelo nariz e garganta e nelas ficam depositadas. Outras penetram até os pulmões, onde desencadeiam processos inflamatórios. As menores depositam-se nos brônquios, os condutos cartilaginosos que levam o ar aos pulmões, e nos alvéolos, as cavidades pulmonares onde ocorre a troca gasosa entre o ar e o sangue na respiração. Há risco de inflamações e de câncer os pulmões.
As principais áreas afetadas são as vias respiratórias e os pulmões.

Outros nocivos gases poluentes são amônia (NH3), óxido nitroso (N2O), ácido sulfídrico (H2S), cloro (Cl2), ácido clorídrico (HCl) e ácido fluorídrico (HF) também emitidos por atividades humanas.